quinta-feira, 28 de maio de 2015

AUTOAJUDA: SUSPENSÃO

Na seção Autoajuda, analisamos os principais problemas de manutenção do seu carro. Confira:
Por MICHELLE FERREIRA

Entenda como funciona e quais são os principais custos envolvidos na manutenção do sistema de suspensão do carro.

O que é suspensão?

Suspensão é o conjunto de peças que sustenta o veículo. O objetivo é amortecer as oscilações e imperfeições do asfalto. Os amortecedores trabalham em conjunto com molas, pivôs, buchas e barras de sustentação para que os efeitos de buracos e valetas, por exemplo, sejam minimizados.

Qual é o tipo mais comum de suspensão?

Existem vários tipos de suspensão e de mola. A suspensão que está na maioria dos carros nacionais é a Mcpherson, que possui maior altura, molas helicoidais (aquelas com cara de mola mesmo) e amortecedores telescópicos. Geralmente, esse tipo é usado no eixo dianteiro.

Quanto custa em média?

Cada peça tem seu preço e a variação é alta, já que o custo depende do valor do carro. O amortecedor pode custar de R$ 80 a R$ 600. Cada mola pode custar de R$ 50 a R$ 150. Pivôs e buchas variam de R$ 100 a R$ 250 reais. Vale lembrar que os elementos nunca são reparados, sempre trocados.

Quando a suspensão deve ser trocada?

Se não ocorrer nada de anormal, como uma batida, os componentes da suspensão sujeitos a desgaste devem ser trocados entre os 50 e os 70 mil km rodados. Tudo depende da região em que o carro roda: se houver mais buracos, a suspensão será trocada mais cedo. O ideal é fazer as revisões no tempo certo para que os pivôs, buchas e amortecedores sejam examinando a cada 20 mil km rodados. Para identificar problemas, faça o alinhamento de direção também.

Quais são os problemas mais frequentes? Quanto tempo demora a consertar?

Desgaste dos elementos de ligação, como buchas de borrachas quebradas ou ressecadas. Se as peças não forem importadas, o conserto demora apenas um dia.

Quais tipos de cuidados é preciso ter para que a suspensão dure mais?

É essencial passar por buracos e valetas em velocidade baixa. De acordo com Rubens Venosa, da oficina Motor Max, a suspensão vai durar mais se o motorista passar “de lado” por uma valeta grande ao invés de passar direto com as duas rodas. “O pior é quando as pessoas se assustam e brecam dentro da valeta. Breque sempre antes”, afirma. O peso também influencia na vida útil da suspensão. Quanto mais peso o motorista carregar, mais rápido será preciso trocar as peças.

Quais são os sintomas que o motorista percebe quando as peças da suspensão precisam ser trocadas?

Os principais sintomas são ruídos ao passar em buracos ou ao fazer curvas e pneus gastos. Segundo Walter, da Garage WEB, cantada de pneu sem necessidade e barulho de coisa solta são sinais de suspensão que precisa de manutenção. Em casos extremos, há vazamento do óleo do amortecedor, que não chega a escorrer no chão, mas fica visível a olho nu.

Quais são os riscos de utilizar o carro com a suspensão gasta?

O carro irá “sofrer” mais quando passar por um buraco, por exemplo, o que pode quebrar outras peças importantes. O motorista também pode perder a direção do veículo e, em casos mais extremos, a roda pode até soltar e cair.

Não gosto da suspensão do meu carro. Posso trocá-la?

Sim, mas não é recomendável. “Eu não faço e não recomendo, já que muda as características do carro. É arriscado alterar aquilo que foi estudado por tanto tempo”, afirma Rubens.

Vale a pena comprar as peças separadas?

Depende. Quando o mecânico compra a peça, ele cobra em média 30% a mais do valor gasto no item. O problema é que, o motorista pode perder a garantia do serviço caso a peça quebre novamente.

LEI PERMITE APENAS MOLAS ALTERADAS QUE TENHAM SIDO DEVIDAMENTE CERTIFICADAS (FOTO: AUTOESPORTE)





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